meu blogue

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

TROCA LILLEBITE

Esta foi o que a Mary me enviou



Esta foi o que eu enviei espero que tenha recebido









Mais uma troquinha concluida . Desta vez foi a Lillebite tinha sido organizada pela amiga do blog Arco -Iris, mas que cujo blog desapareceu. A minha parceira foi a Mary de Paula uma amiga Brasileira e o blog é: http://artefuxico.blogspot.com/ aproveitem e façam uma visita. Ela já sabe que adorei tudo quanto me mandou e que também adorei fazer esta troquinha com ela. Eu já enviei a minha parte não sei se já recebeu espero que sim. Porque já estava na altura, quando fui enviar nos correios disseram-me que demorava 4 dias, mas já passaram muitos mais.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

MAIS fLORBELA ESPANCA

Desejos Vãos
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!...
Florbela Espanca

DESEIJO A TODOS BOAS FESTAS

Este postal foi-me oferecido pela amiga Paula do blog: http://quiosquedeideias.blogspot.com/
A quem deseijo um Santo Natal e um e um Ano de 2009 cheio de coisas boas.
Estendo os votos a todas as amigas que me visitam

HOMENAGEM A FLORBELA ESPANCA

Último poema que Florbela Espanca escreveu. Foi escrito na noite antes de sua mote.
Curiosamente Florbela Espanca nasceu em: 8 de Dezembro de 1894, casou a 8 de Dezembro.
suicidou-se a 8 de Dezembro de 1930





À MORTE
Morte, minha Senhora Dona Morte,
Tão bom que deve ser o teu abraço!
Lânguido e doce como um doce laço
e como raiz, sereno e forte.
Não há mal que não sare ou não conforte
tua mão que nos guia passo a passo,
em ti, dentro de ti, no teu regaço
não há triste destino nem má sorte.
Dona Morte dos dedos de veludo,
fecha-me os olhos que já viram tudo!
Prende-me as asas que voaram tanto!
Vim da Moirama, sou filha de rei,
má fada me encantou e aqui fiquei
à tua espera,... quebra-me o encanto!
Florbela Espanca